Após a detenção da brasileira Ana Paula Alminhana Maciel, 31 anos, em um protesto do Greenpeace contra a exploração de petróleo no Ártico pela Guarda Costeira da Rússia na tarde de quinta-feira, ativistas do grupo foram ao consulado-geral russo em São Paulo, na avenida Lineu de Paula Machado, zona oeste da capital paulista, nesta sexta-feira, para entregar nas mãos do embaixador Sergey Akopov uma carta explicando a situação e pedindo a libertação de todos os 30 ativistas que participavam do ato.
Em nota, o Greenpeace afirma que o grupo foi recebido "com desnecessária violência”, e que um funcionário da embaixada “nem ao menos aceitou receber o envelope, expulsando os ativistas do prédio”. “A única orientação foi depositar a carta na caixa postal da embaixada, e nem ao menos uma confirmação de recebimento foi concedida."
A detenção
Um grupo de 30 manifestantes foi preso pela Guarda Costeira russa, na tarde de ontem, durante um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. O grupo era tripulante do navio Artic Sunrise.
De acordo com o Greenpeace, os oficiais russos tomaram o Arctic Sunrise de maneira ilegal. “Segundo a convenção de Leis Marítimas da ONU, todo e qualquer navio estrangeiro tem direito de navegar livremente nas EEZ’s (zonas exclusivas de comércio). O Arctic Sunrise navegava a EEZ da Rússia quando foi invadido pela Guarda Costeira”, afirma o grupo em nota.