Stellantis inicia produção do Citroën Basalt em Porto Real

Fábrica no RJ receberá R$ 3 bilhões em investimentos até 2030

18 set 2024 - 10h07
(atualizado às 10h19)

A Stellantis iniciou nesta quarta-feira (18) a produção do Citroën Basalt no polo automotivo de Porto Real, fábrica que receberá investimentos de R$ 3 bilhões entre 2025 e 2030, maior aporte dos últimos anos na região sul do estado do Rio de Janeiro.

    O Basalt, que surfa em uma nova tendência do mercado brasileiro, a dos SUVs cupê, foi desenvolvido na América do Sul e chega para completar a família de carros compactos C-Cubed da marca francesa, ao lado do C3 e do Novo Aircross.

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    "É a cereja do bolo", disse à ANSA o vice-presidente da Citroën para a América do Sul, Felipe Daemon.

    "E, sem dúvidas, nos próximos anos vamos ter muitas novidades interessantes, soluções que vão deixar o line-up de produtos ainda mais adaptado e pronto para atender à necessidade do mercado não só do Brasil, como da região como um todo", acrescentou.

    Os R$ 3 bilhões prometidos pela Stellantis para Porto Real fazem parte do ciclo de investimentos de R$ 30 bilhões no Brasil entre 2025 e 2030, maior aporte da história da indústria automotiva na América do Sul. A esse valor se somam cerca de R$ 2 bilhões que serão alocados na Argentina no mesmo período.

    Em Porto Real, os recursos serão usados para desenvolver e produzir novos veículos, bem como para modernizar instalações, sistemas e equipamentos na fábrica, que, segundo Daemon, está em um "patamar diferente" em relação aos anos anteriores, mas "tem muito potencial para crescer ainda mais", de olho nas exportações.

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    "Tudo que a gente faz aqui é muito focado em soluções regionais, e os investimentos que a Stellantis traz vão colocando a Citroën em outro patamar, então vem muita coisa boa por aí", prometeu o executivo.

    Já o presidente do grupo para a América do Sul, Emanuele Cappellano, destacou que os investimentos em Porto Real reforçam o caráter "multimarcas da fábrica". "Planejamos ampliar a produção, gerar empregos e reforçar a cadeia automotiva no desenvolvimento e localização de tecnologias que acelerem a descarbonização da mobilidade", ressaltou. .

  
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