O Supremo Tribunal Federal (STF) tem adotado medidas preventivas para reduzir os riscos com as manifestações já anunciadas para o dia 7 de Setembro em Brasília, informou a corte em comunicado nesta terça-feira, 31.
"Como em todas as manifestações realizadas na Praça dos Três Poderes e adjacências do tribunal, a Secretaria de Segurança tem adotado - para as manifestações já anunciadas de 7 de Setembro - medidas preventivas para a mitigação de riscos, com o dimensionamento de recursos humanos e materiais, entre outros", disse o tribunal.
Ministros do STF como Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso têm sido os principais alvos de ataques do presidente Jair Bolsonaro e de simpatizantes dele e devem estar no foco dos protestos dos partidários do chefe do Executivo no feriado.
Apesar das ameaças de que os atos poderão pregar medidas inconstitucionais como o fechamento do Supremo e destituição de ministros do STF, Bolsonaro mais recentemente tem dito que as manifestações serão pacíficas e pregarão a liberdade.
O tribunal afirmou que tem estrutura própria de segurança, que já zela pela integridade do prédio e das pessoas que nele estiverem. Não detalhou, porém, sobre o efetivo que atuará no dia por razões de segurança.
O Supremo informou que também está em interlocução com outras instituições, como a Câmara dos Deputados e o Senado, e contará com o apoio das forças de Segurança Pública do governo do Distrito Federal para o reforço na segurança do prédio.
O STF disse ainda que na véspera, dia 6, será ponto facultativo para facilitar os preparativos de segurança e que no dia do feriado "não será permitida a presença de imprensa ou quaisquer outros visitantes no prédio com a finalidade de garantir a efetividade dos trabalhos da segurança".
Tanto a Câmara como o Senado, segundo suas assessorias, preparam medidas de segurança para o feriado da próxima semana, mas não revelaram detalhes para garantir uma maior eficácia das mesmas.