A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal vai julgar virtualmente a partir do dia 4 de dezembro se mantém ou derruba decisão de agosto do ministro Gilmar Mendes, que revogou ordem anterior de prisão preventiva e determinou que Fabrício Queiroz e a mulher dele, Márcia Aguiar, cumpram prisão domiciliar.
Queiroz é ex-assessor do ex-deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro acusados de desvios de salário de servidores da Assembleia Legislativa fluminense no esquema das rachadinhas.
Na ocasião, Mendes revogou prisão preventiva que havia sido determinada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer contra o ex-assessor de Flávio e a mulher dele. Mendes determinou ao casal o uso de tornozeleira eletrônica e os proibiu de sair do país.
No julgamento virtual, que ocorrerá durante uma semana, os ministros votam por um sistema remoto.
Esse é um dos casos que mais preocupam aliados do presidente. Bolsonaro já disse que seu filho está sendo perseguido.