Suspeitos de matar Marielle serão transferidos para presídio fora do Rio

14 mar 2019 - 20h35

Os dois presos nesta semana suspeitos de participação direta no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes serão transferidos para um presídio federal fora do Rio de Janeiro, informou o Ministério Público fluminense.

Mulher participa de manifestação para marcar um ano do assassinato de vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro
14/03/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Mulher participa de manifestação para marcar um ano do assassinato de vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro 14/03/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

A transferência, autorizada pela Justiça e pedida pelo MP, prevê ainda, por medida de segurança, a inclusão de Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa no regime disciplinar diferenciado (RDD).

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Os dois foram presos na terça-feira e ainda estão na divisão de homicídios da polícia do Rio. Os acusados participaram de uma audiência de custódia nesta quinta-feira e estão com prisão preventiva decretada.

Também nesta quinta, data que marca um ano da morte de Marielle, vários atos e homenagens foram feitas no Rio e até em outros países.

Na fachada da Câmara Municipal da cidade foi estendida uma faixa com a pergunta: quem mandou matar Marielle? Foram realizados ainda atos na Assembleia Legislativa do Estado e na Cinelândia, além de uma missa na igreja da Candelária.

"A gente não vai sossegar enquanto não mostrarem quem mandou matar a Marielle", disse a mãe da vereadora assassinada, Marinete Silva.

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Presente na homenagem à vereadora na Candelária, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), disse ter certeza que se tratou de um crime político.

"Não temos dúvida de que foi um crime político, porque durante anos o Rio foi tomado por uma reação entre crime, polícia e política", disse Freixo.

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