Temer escolhe líder tucano na Câmara para substituir Geddel

8 dez 2016 - 17h11
(atualizado às 18h12)
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Temer deve fazer o convite oficial a Imbassahy ainda nesta quinta-feira. Se o tucano aceitar o cargo, o anúncio deve ser feito na semana que vem.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Temer deve fazer o convite oficial a Imbassahy ainda nesta quinta-feira. Se o tucano aceitar o cargo, o anúncio deve ser feito na semana que vem.
Foto: Ananda Borges / Câmara dos Deputados

O presidente Michel Temer decidiu convidar o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), líder do partido na Câmara, para assumir a Secretaria de Governo no lugar de Geddel Vieira Lima, que renunciou no final de novembro, informou a imprensa brasileira nesta quinta-feira (08/12).

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Temer deve fazer o convite oficial a Imbassahy ainda nesta quinta-feira. Se o tucano aceitar o cargo, o anúncio deve ser feito na semana que vem.

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De acordo com a imprensa, o nome do deputado foi articulado e definido entre Temer e a cúpula do PSDB, que tem cobrado mais espaço no governo peemedebista. A escolha foi endossada pelo presidente do partido, Aécio Neves, e pelo ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

A Secretaria de Governo é responsável pela articulação entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional. O portal de notícias G1 informou que Temer vem estudando mudanças para promover uma reformulação na pasta, que deve acumular mais atribuições e ganhar mais peso político.

Segundo a Folha de S. Paulo, os tucanos não querem ocupar um ministério que seja voltado apenas para questões burocráticas, mas desejam participar também de decisões de políticas governamentais.

O próximo ministro da Secretaria de Governo assume o lugar de Geddel, que enviou sua carta de renúncia a Temer em 25 de novembro. A demissão ocorreu em meio ao agravamento de uma crise política no governo, que teve início com a saída do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero.

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Após pedir sua demissão, em 18 de novembro, Calero disse ter sofrido pressão por parte de Geddel para que interviesse junto a um órgão vinculado ao Ministério da Cultura. O então ministro pedia a liberação da construção de um edifício de luxo em Salvador, no qual ele havia comprado um imóvel.

Com as saídas de Calero e Geddel, chegou a seis o número de ministros que já deixaram o governo Temer, que assumiu a Presidência da República em maio. Antes, haviam saído Henrique Alves (Turismo), Fábio Osório (AGU), Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).

EK/ots

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