Haddad defende ação da PM contra protestos por tarifa de ônibus em SP

10 jun 2013 - 07h51
(atualizado às 08h00)

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu a ação da Polícia Militar em reprimir protestos contrários ao aumento das tarifas de ônibus, trens e metrô na capital paulista. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Haddad disse que só vai dialogar com os manifestantes se eles renunciarem à violência. Segundo o prefeito, a PM usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para "manter vias expressas desimpedidas" - "(do contrário,) isso coloca pessoas que estão circulando em risco", afirmou.

Publicidade

Na última semana, São Paulo registrou protestos contrários ao aumento do preço da passagem de transporte público de R$ 3,00 para R$ 3,20. No sábado, manifestantes interromperam a pista local da marginal Pinheiros por cinco minutos, mas fora dispersados pela PM. O prefeito defendeu a ação policial com o objetivo de liberar dias. "A (região da) Paulista tem hospitais que atendem boa parte da população. Se estiver obstruída, haverá risco. Se amanhã alguém morre numa ambulância, vão dizer que a PM não agiu conforme o protocolo", disse Haddad. "O patamar de civilidade é admitir a manifestação, ordená-la para que o direito das pessoas que não participam da manifestação esteja tão assegurado quanto o de quem participa", afirmou. 

Publicidade
Fonte: Terra
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações