O motorista do carro que atropelou 15 pessoas na zona norte de São Paulo no último domingo continua desaparecido segundo informou a polícia. Na tarde desta segunda-feira, quem prestou depoimento foi o proprietário do veículo, que informou já ter vendido o carro, apesar de o documento continuar em seu nome. No fim do dia, um dos feridos confirmou a versão do dono do veículo, dizendo que ele não estava no carro no momento dos atropelamentos. As informações são do Bom Dia SP.
Para comprovar sua inocência, o dono do carro apresentou um documento de compra e venda, mas alertou que comprador já repassou o carro para uma terceira pessoa. Segundo as investigações, uma mulher e outro homem também estavam dentro do carro no momento do atropelamento. Substâncias parecidas com maconha e cocaína também foram encontradas dentro do automóvel.
A polícia suspeita que o autor do atropelamento seja um homem de 26 anos que não aparece na casa dos pais desde domingo. Ele e o amigo, segundo as investigações, possuem passagem por roubo e posse ilegal de arma. Quando identificado, poderá ser indiciado por lesão corporal, omissão de socorro e posse de drogas.
Acidente
Quinze pessoas foram atropeladas na noite de domingo quando voltavam de um culto evangélico na zona norte de São Paulo. O acidente ocorreu por volta das 21h30, na avenida Roland Garros, na Vila Medeiros e pelo menos duas pessoas ficaram em estado grave após a colisão. O motorista fugiu do local a pé, sem prestar socorro.
As vítimas, incluindo o pastor da igreja, o irmão dele e uma cunhada andavam pela calçada da rua quando foram atingidos pelo carro desgovernado. Testemunhas disseram que, após a batida, o motorista forçou o vidro do carro até quebrar e saiu do veículo, caminhando.
O pastor Washington Pirola sofreu traumatismo craniano e está em estado grave na Santa Casa. Uma criança de 3 anos também sofreu ferimentos graves e foi internada no Hospital das Clínicas. As outras 13 vítimas foram internadas com ferimentos moderados em cinco hospitais diferentes.
Dos 15 feridos, sete são crianças, incluindo um bebê de cinco meses. Nove já foram liberados e voltaram para casa.
