SP: novo protesto contra aumento de passagens é marcado para terça-feira

10 jun 2013 - 09h17
(atualizado às 13h10)
Cartaz colado em uma lixeira no centro de São Paulo convoca pessoas ao protesto de terça-feira
Cartaz colado em uma lixeira no centro de São Paulo convoca pessoas ao protesto de terça-feira
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press

Um novo protesto contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo foi marcado para as 17h de terça-feira. Os manifestantes devem se encontrar na praça do Ciclista, que fica no cruzamento da avenida Paulista com a rua da Consolação. Segundo o Movimento Passe Livre (MPL), o grupo deve decidir na hora sobre qual caminho percorrerá.

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O MPL divulgou o protesto pelo Facebook - até as 9h desta segunda-feira, mais de 7 mil pessoas já haviam confirmado presença na manifestação. "Já paramos a (avenida) Vinte e Três de Maio, a (rua) Nove de Julho, avenida Paulista, (avenida) Rebouças, (avenida Brigadeiro)  Faria Lima e marginal Pinheiros. (...) Não pararemos até a revogação do aumento", escreveram os organizadores.

Desde o dia 2 de junho, as tarifas de ônibus, trens e metrô em São Paulo custam R$ 3,20 - até então, o valor da passagem era R$ 3,00. No último sábado, um grupo de manifestantes fechou por cinco minutos a pista local da marginal Pinheiros, sentido Castello Branco. Eles bloquearam o tráfego na região da estação Berrini da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e só deixaram o local porque foram dispersos pela Polícia Militar. Um jovem foi detido por desacato a autoridade, mas foi liberado em seguida.

Na última quinta-feira, 15 pessoas foram detidas após um confronto com policiais na avenida Paulista. Os manifestantes fecharam a bifurcação entre as avenidas Vinte e Três de Maio e Nove de Julho, na região do Terminal Bandeira, centro da capital, e interditaram as vias queimando caixotes e itens de sinalização de trânsito. Os manifestantes entraram no terminal e, de acordo com a PM, danificaram e picharam alguns ônibus. A polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para acabar com o ato.

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Fonte: Terra
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