O julgamento do Massacre do Carandiru será retomado nesta segunda-feira (31) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O julgamento terá início às 9h e será presidido pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo.
Nesta fase, 15 policiais do Comando de Operações Especiais serão julgados pela morte de oito presos que ocupavam o quarto pavimento da desativada Casa de Detenção do Carandiru. Eles serão julgados também por duas tentativas de homicídio.
O Massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos durante operação policial destinada a reprimir uma rebelião.
Esta é a última etapa do julgamento que, por envolver um grande número de réus e de vítimas, foi desmembrado em quatro partes, de acordo com o que aconteceu em cada um dos quatro andares do Pavilhão 9.
Na primeira etapa do julgamento, em abril do ano passado, 23 policiais foram condenados a 156 anos de reclusão cada um pela morte de 13 detentos. Na segunda, em agosto, 25 policiais foram condenados a 624 anos de reclusão cada um pela morte de 52 detentos.
No último dia 19, os sete jurados que compõem o Conselho de Sentença decidiram condenar dez acusados pela morte de oito detentos. Nove policiais foram condenados a 96 anos de prisão cada um, enquanto o outro foi condenado a 104 anos por ter uma condenação anterior. A defesa dos policiais informou que vai recorrer das decisões.
O julgamento do quarto grupo chegou a ser iniciado, mas teve de ser suspenso, após o advogado Celso Vendramini, que defende os acusados, ter reclamado da atuação do juiz e deixado o plenário, enquanto era ouvido o primeiro réu. Com isso, foi remarcado para esta segunda-feira.
O julgamento terá início com o sorteio de sete pessoas que vão compor o Conselho de Sentença. Em seguida, serão ouvidas as seis testemunhas de acusação, as cinco testemunhas de defesa e os réus.
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges
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Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Renato S. Cerqueira
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia. Na foto, o juiz José Augusto Nardy Marzagão (dir.)
Foto: Fernando Borges
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Marcelo Camargo
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Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges