'Vacina é do Brasil, não é de nenhum governador', diz Bolsonaro

Presidente definia Coronavac como 'vacina chinesa de João Doria'

18 jan 2021 - 11h44
(atualizado às 11h52)

Após ter ignorado a aprovação das vacinas Coronavac e de Oxford pela Anvisa no último domingo (17), o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (18) que agora "não tem o que discutir mais" sobre os imunizantes.

Presidente Bolsonaro com o 'Zé Gotinha', em 16 de dezembro de 2020
Presidente Bolsonaro com o 'Zé Gotinha', em 16 de dezembro de 2020
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, o mandatário ressaltou que o governo vai comprar as vacinas se houver "disponibilidade no mercado". "E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador, não", disse Bolsonaro, em referência à Coronavac.

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Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e trazida ao Brasil pelo governo do estado de São Paulo, a Coronavac já foi alvo de críticas e ironias por parte do presidente, que chegou a dizer que não compraria o imunizante.

"NÃO COMPRAREMOS A VACINA DA CHINA", disse o mandatário no ano passado, ao responder um comentário no Facebook usando letras maiúsculas para dar ênfase à declaração.

Além disso, Bolsonaro definia a Coronavac como "vacina chinesa de João Doria" e comemorou a suspensão dos testes do imunizante por conta do suicídio de um voluntário. "Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu o presidente nas redes sociais.

O governo de São Paulo começou sua campanha de vacinação no último domingo, enquanto o Ministério da Saúde planejava dar a largada no programa nacional de imunização anti-Covid na quarta-feira (20), mas decidiu antecipar para esta segunda. 

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