Vacinação anti-covid começa no RJ aos pés do Cristo Redentor

Primeiras imunizadas foram duas mulheres de 59 e 80 anos

18 jan 2021 - 18h53
(atualizado às 19h22)

Após receber as primeiras doses da vacina contra a covid-19 com quatro horas de atraso, o Rio de Janeiro iniciou a imunização nesta segunda-feira (18), aos pés do Cristo Redentor, um dos monumentos mais famosos do estado.

Cristo Redentor sendo desinfectado para reabertura aos turistas
Cristo Redentor sendo desinfectado para reabertura aos turistas
Foto: ANSA / Ansa

As duas primeiras cidadãs a receberem a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, foram: Terezinha da Conceição, 80 anos, e Dulcinea Silva Lopes, 59.

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A idosa vive em um abrigo da prefeitura desde 2015, quando sua casa precisou ser demolida por riscos estruturais. Já Dulcinea é técnica de enfermagem e trabalha no Hospital Municipal Ronald Gazolla.

O primeiro lote do imunizante chegou ao Rio por volta das 17h (horário local), no aeroporto Santos Dumont. Logo depois, as doses foram transportadas para o Cristo Redentor, onde foi realizada a vacinação simbólica.

O estado tem direito a 487.520 unidades do primeiro lote de 6 milhões fornecido pelo Instituto Butantan, que ficou com 1,349 milhão para São Paulo. O governo paulista iniciou sua campanha de vacinação no último domingo (17), aplicando o imunizante na enfermeira Mônica Calazans, 54 anos, que trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

O Ministério da Saúde, por sua vez, planejava começar o programa nacional de imunização anti-covid na quarta-feira (20), mas decidiu antecipar para esta segunda.

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Além de Rio e São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal e Piauí também já receberam doses da CoronaVac.

Atraso na distribuição

Hoje, o Ministério da Saúde alterou os horários dos voos de entregas de vacinas para os estados do Brasil, que devem receber seus lotes somente nesta noite, atrasando o início da vacinação.

Algumas autoridades estaduais, inclusive, já aguardavam nos aeroportos a chegada das ampolas, mas foram surpreendidas com as mudanças. Entre os estados afetados estão Maranhão, Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Pará, Pernambuco e Espírito Santo.

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