Ao abrir o Ano Legislativo, o presidente Jair Bolsonaro garantiu aos parlamentares que o governo federal está preparado para implementar o plano nacional de vacinação contra a Covid-19 e colocou a "volta à normalidade" como meta principal do governo.
Na abertura da sessão que marca o início do ano no Congresso, Bolsonaro foi vaiado e chamado de genocida e fascista por parlamentares de oposição. Depois de algum tempo, apoiadores do presidente responderam com gritos de "mito".
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), teve que intervir para que fosse possível a Bolsonaro iniciar o discurso e chegou a pedir que seguranças do Poder Legislativo retirassem os parlamentares, o que não foi necessário.
Com um sorriso irônico, Bolsonaro afirmou que era um prazer voltar ao Congresso, onde tinha estado por 28 anos e respondeu: "Nos encontramos em 2022."
Em um discurso de pouco mais de cinco minutos, o presidente elencou os projetos prioritários para o governo este ano e fez um balanço de 2020.
"O governo federal adotou as premissas básicas de salvar vidas e proteger empregos", afirmou.
Ao responder ao que tem sido uma das maiores preocupações apontadas pelos parlamentares, reafirmou que o governo federal comprará todas as vacinas aprovadas pela Anvisa.
"O governo federal encontra-se preparado para executar o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Envidamos todos os esforços para volta do país à normalidade", disse.