Vinda de médicos estrangeiros tem aprovação de 73,9 dos brasileiros

10 set 2013 - 10h44
(atualizado em 11/9/2013 às 11h31)
Médicos estrangeiros ao lado do ministro da Saúde Alexandre Padilha
Médicos estrangeiros ao lado do ministro da Saúde Alexandre Padilha
Foto: EFE

Pesquisa do Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira mostra que 73,9% dos entrevistados apoiam a vinda de médicos estrangeiros para atuar no País. A medida faz parte do programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal em julho e que pretende atrair médicos para atuar nas periferias e no interior do Brasil.

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A pesquisa, realizada entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, ouviu 2.002 pessoas. As entrevistas foram realizadas em 135 municípios de 21 unidades da federação nas cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Para 49,6% dos entrevistados, o Mais Médicos "solucionará" os problemas graves de saúde no País. Dentre o universo pesquisado, 62,4% utilizam o serviço público de saúde, 20,8% utilizam o privado e 16,5% fazem uso dos dois serviços.

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Dentre os que utilizam o serviço público, 37,4% consideram o atendimento regular. Para 18%, a avaliação é boa e, para 18,6%, ruim. Dos entrevistados, 22,9% consideram o serviço público de saúde péssimo. Já o sistema privado é considerado bom para 45% dos entrevistados que fazem uso dele. Para 34,5%, o atendimento é regular e, para 4%, ruim. Para 13% dos ouvidos, o serviço privado de saúde ótimo.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Terra
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