Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, tentou matar o candidato republicano Donald Trump no último sábado (13). Crooks era descrito como um jovem tímido, e segundo relatos, também era vítima de bullying na escola. Também não era bom atirador: ele foi rejeitado no clube de tiro na escola.
Crooks morto
O jovem foi anulado (morto) pelo Serviço Secreto quando estava em cima de um telhado a uma distância de menos de 150 metros de onde Trump fazia seu discurso, na cidade de Butler, Pensilvânia.
Ele portava um fuzil AR-15 e acertou o ex-presidente de raspão na orelha até ser identificado por um 'sniper' (atirador de elite) e, então, morto.
Agentes policiais estão investigando as razões para motivação de tentativa de assassinato de Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos - ainda não se sabe por que Crook cometeu o atentado.
Terrorismo doméstico
O caso está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico. A ausência, entretanto, de um motivo ideológico explícito está alimentando teorias conspiratórias. O FBI afirma, até agora, crer que Crooks agiu sozinho. O atirador tinha materiais para fabricação de bombas no carro que ele se deslocou até o comício de campanha de Trump.
O atirador se formou na Bethel Park High School em 2022. O distrito escolar disse que cooperará com os investigadores. Em seu último ano, Crooks foi um dos vários estudantes premiados por matemática e ciências, de acordo com uma reportagem do Tribune-Review na época.
Clube de tiro: rejeitado
Frederick Mach, capitão atual da equipe de tiro, disse que Thomas Crooks tentou entrar para o time da escola, mas foi rejeitado porque não se mostrou bom atirador.
No sábado, Crooks usou um fuzil AR-15, que as autoridades acreditam ter sido comprado por seu pai. Kevin Rojek, agente especial do FBI em Pittsburgh, disse que os investigadores ainda não sabem se ele pegou a arma sem permissão de seu pai.
Donald Trump got a bullet through his right ear, and the shooter was killed, and the world was hit by a tsunami.
The Palestinians get thousands of bullets every day, and the shooters are free, supported by the West, and the world doesn't move an inch. pic.twitter.com/kqEnZrmA8n
— Elijah J. Magnier 🇪🇺 (@ejmalrai) July 14, 2024
