Por 29 a 16 votos, a base de vereadores de Marcelo Crivella (PRB) conseguiu evitar a abertura do processo de impeachment contra o prefeito na Câmara Municipal nesta quinta-feira (12). Com isso, o processo foi rejeitado e vai para arquivo.
Crivella foi flagrado oferecendo supostas vantagens, como cirurgias grátis para fiéis e facilidades para isenção de IPTU para templos, a líderes religiosos. As ofertas suspeitas foram feitas em reunião fechada no Palácio da Cidade, na semana passada, à qual o jornal O Globo teve acesso.
Votação
Inicialmente, os vereadores avaliavam que, para aprovar o impeachment, seriam necessários no mínimo 34 votos favoráveis - dois terços dos 51 parlamentares. Na manhã desta quinta, a Procuradoria da Casa esclareceu que a proposta deveria ser aprovada por maioria simples - metade mais um dos vereadores presentes.
Mesmo fontes ligadas à oposição já avaliavam que a proposta de impeachment não passaria. A disposição era desgastar ao máximo a base de Crivella.