Campos Neto virá à Câmara explicar política monetária do BC

Em julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição decidiu manter a taxa básica de juros a10,5% ao ano

12 ago 2024 - 13h58

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, virá à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13) explicar a política monetária da autarquia aos integrantes das comissões de Desenvolvimento Econômico; e de Finanças e Tributação.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados / Perfil Brasil

A audiência pública conjunta será realizada no plenário 2, às 10 horas. O debate atende a requerimentos dos deputados Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e Mário Negromonte Jr. (PP-BA).

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Decisões do BC

Em julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros da economia brasileira em 10,5% ao ano. A decisão contrariou pedidos de representantes de empresários, trabalhadores e de membros do governo, que defendiam a redução da Selic.

Em nota à imprensa, o Banco Central afirmou que o "ambiente externo mantém-se adverso, em função da incerteza sobre os impactos e a extensão da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e sobre as dinâmicas de atividade e de inflação em diversos países".

Além disso, O Banco Central escreveu que "não hesitará" em elevar a Taxa Selic se considerar necessário para garantir a convergência da inflação para a meta de 3%. Todos os diretores do colegiado concordaram com a afirmação de forma unânime.

Outro ponto de preocupação foi a alta do dólar, que pode prejudicar a queda até então constante da taxa básica de juros do país. De acordo com a avaliação do comitê, o "desenrolar do cenário será particularmente importante para definir os próximos passos de política monetária". Além disso, a aversão ao risco a nível global pressiona a taxa de câmbio variável em países de economias emergentes.

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Até agosto de 2023, a Selic estava em 13,75%. De lá até maio de 2024, a taxa caiu paulatinamente até alcançar o patamar atual.

***texto escrito com base em informações da Agência Câmara de Notícias

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