Caso Gusttavo Lima: aeronave apreendida pela polícia vale até R$ 23 milhões

Sertanejo teve o pedido de prisão preventiva expedido nesta segunda-feira, 23 pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE)

23 set 2024 - 17h14
(atualizado às 17h35)
Resumo
O cantor Gusttavo Lima teve sua prisão preventiva decretada pelo TJPE em meio a investigações de lavagem de dinheiro. Ele é suspeito de dar guarida a foragidos.
Aeronave Cessna Citation XLS
Aeronave Cessna Citation XLS
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima nesta segunda-feira, 23. A prisão acontece em meio à mesma operação que prendeu Deolane Bezerra, a Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo bets. O cantor teria utilizado o seu avião particular para "dar guarida a foragidos", que são alvo da investigação.

Em 4 de setembro, a aeronave do cantor foi apreendida pela Polícia Civil de São Paulo. O avião está em nome da empresa do cantor, a Balada Eventos e Produções Ltda.

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Confira abaixo algumas informações sobre a aeronave:

  • A aeronave é um Cessna Citation XLS de prefixo PR-TEN. Ela foi fabricada em 2008 pela Cessna Aircraft, tem capacidade para 8 passageiros e pode voar a 800 km/h;
  • A cabine é espaçosa, com comprimento de 5,64 metros, largura de 1,68 metro e altura de 1,73 metro, permitindo que os passageiros se movimentem de maneira confortável;
  • Os assentos da aeronave contam com TVs individuais, apas e acompanhamento do voo em tempo real com indicação da hora de chegada,além de tomadas de energia universais, iPads e telefone;
  • Os preços da aeronave variam de acordo com o ano de fabricação e modelo, mas podem custar em média de US$ 5,3 milhões, o equivalente a R$ 29 milhões na conversão para o real.

O que diz o pedido de prisão?

A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, expediu o mandado de prisão preventiva de Gusttavo Lima nesta segunda-feira, 23. Entre os motivos citados estão o recebimento e ocultação de dinheiro oriundo das bets e a guarida a dois investigados: José André da Rocha Neto, sócio da Vai de Bet, e sua esposa, Aislla Sabrina Rocha.

"É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado", escreveu a juíza, no documento.

Em meio às investigações, a Polícia Civil afirma que a Esportes da Sorte, uma das empresas investigadas na Operação Integration, usaria a Balada Eventos -- empresa em que Gusttavo Lima é sócio -- e outras duas empresas para lavagem de dinheiro.

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Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em investigação sobre bets
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Fonte: Redação Terra
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