Coronavírus se torna desafio durante a colheita do café

Além do risco de contaminação, produtor deve ficar atento às chuvas no mês de junho

3 jun 2020 - 15h20

Após vários meses de trabalho em campo, chegou a época dos cafeicultores colherem a safra de café 2020. No entanto, este ano, os produtores estão enfrentando um novo desafio: a prevenção de seus colaboradores contra o novo coronavírus.

Hoje, no Brasil, a maioria dos agricultores realiza a derriça manual, o que gera grande aglomeração de pessoas. Mesmo nas propriedades que já contam com mecanização, a mão de obra de trabalhadores ainda é necessária.

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As principais entidades ligadas à agricultura dos estados produtores de café têm produzido manuais para auxiliar os cafeicultores em boas práticas para uma colheita mais segura, além de dar as devidas recomendações para evitar a contaminação e disseminação do vírus.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa da safra de café arábica e robusta no Brasil este ano deve variar entre 57,1 e 62 milhões de sacas - o que representa um aumento de 25,8% em comparação ao volume colhido na temporada passada.

Foto: Climatempo
Clima em junho pode prejudicar colheita de grãos

Colheita de qualidade

No Sudeste, principal Região cafeicultora do país, o clima em junho poderá impactar negativamente a colheita e secagem dos grãos. A expectativa é de que a passagem frequente de frentes frias provoque chuva ligeiramente acima do esperado na maioria das áreas. Além disso, a ocorrência de geada nos pontos mais altos pode atingir os cafezais.

Durante a colheita do café, tanto manual quanto mecanizada, é comum ocorrerem perdas de frutos na operação de derriça do grão. Com a deposição dos frutos nas ruas dos cafezais, mesmo com a operação de varrição, algum volume permanece no solo - esse material é perfeito para a ação de microrganismos, que futuramente poderão prejudicar a qualidade das plantas.

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A Satis possui uma linha específica de cuidados para o solo. Formulada com agentes biológicos que não causam danos ao meio ambiente, a linha Bio possui duas soluções em destaque: Fungardil e Baccure. Em culturas como o café, ambas auxiliam na exclusão competitiva de microrganismos indesejáveis, o que ajuda no equilíbrio do solo. Além disso, colaboram na manutenção da biodiversidade destes agentes, a fim de gerar condições para as lavouras de alta performance.

Sobre a Satis

Com sede em Araxá (MG), a Satis é especializada em produtos de nutrição vegetal, cuja principal característica é proporcionar uma absorção mais rápida para melhorar o rendimento das lavouras. Com soluções da raiz às folhas, seus produtos estão presentes em mais de 80% do território nacional. A empresa trabalha com tecnologia própria para o desenvolvimento de soluções especialmente em lavouras como soja, café, milho, feijão, trigo e HF. Esses produtos são formulados com combinações e dosagens diferentes de nutrientes, com o objetivo de garantir a saúde das plantas e contribuir para o ganho de produtividade.

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