Alunos voltam às aulas em Londres com apoio emocional

Crianças e sentarão em filas, lavarão as mãos com frequência e terão amparo de professores

3 set 2020 - 11h52
(atualizado às 11h56)

Os alunos do ensino primário que estão voltando à Academia Harris de Londres nesta quinta-feira se sentarão em filas, lavarão as mãos com frequência e terão amparo de professores que foram treinados para dar apoio emocional após o isolamento.

Crianças voltam às aulas na Academia Pimária Harris, em Londres
03/09/2020
REUTERS/Matthew Childs
Crianças voltam às aulas na Academia Pimária Harris, em Londres 03/09/2020 REUTERS/Matthew Childs
Foto: Reuters

As crianças começaram a voltar às escolas nesta semana, e para muitas é a primeira vez que voltam a ter aulas em tempo integral desde que a disseminação da Covid-19 forçou o fechamento das classes em março.

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Para evitar aglomerações, as escolas estão escalonando os intervalos, mantendo os alunos em grupos menores, controlando quando percorrem áreas comunais e exigindo o fornecimento de garrafas de água e estojos de lápis para evitar o compartilhamento.

Sam French, diretora da Academia Harris, disse que os funcionários ficaram contentes de voltar e que, embora existam muitos desafios, querem que a escola pareça tão normal quanto antes.

"Fizemos nosso melhor para manter (os desafios) em nosso nível, então, quando as crianças voltaram hoje, tanto quanto possível estavam voltando à escola que deixaram em março", disse ela à Reuters ao som dos alunos ao fundo.

As crianças foram recebidas por um professor que distribuiu álcool em gel quando chegaram e se depararam com um arco de balões nesta quinta-feira.

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Embora as escolas tenham mantido contato com os alunos durante o isolamento e proporcionado atividades frequentes, agora os professores terão que usar o primeiro período para avaliar quantas crianças estão defasadas e quantas se adiantaram no aprendizado.

"Estas primeiras semanas iniciais são só para descobrir onde estão as lacunas, descobrir quais são os pontos fortes e depois avançar para que até o meio período de outubro tenhamos todos voltado para onde precisamos estar e possamos continuar com o ano", disse French.

O governo do primeiro-ministro, Boris Johnson, está sendo pressionado para fazer com que as escolas permaneçam abertas depois do longo intervalo e na esteira de um fiasco a respeito dos resultados estimados de provas que afetaram a ida de alguns estudantes para a universidade neste ano.

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