Ao menos 43 estabelecimentos foram autuados nesta madrugada

Vigilância Sanitária Estadual afirma que fiscalizações foram intensificadas para aumentar o cumprimento das novas normas de circulação vigentes desde a noite de sexta-feira

6 mar 2021 - 12h28
(atualizado às 14h20)

SÃO PAULO - Pelo menos 43 estabelecimentos da capital paulista foram autuados e fechados pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo entre a noite dessa sexta-feira, 5, e a madrugada deste sábado, 6, por descumprimento das novas normas de circulação definidas pelo Governo do Estado para combater o avanço da pandemia da covid-19.

Foto: IstoÉ

Destes, sete foram autuados por aglomerações e funcionamento após o horário permitido. Foram inspecionados bairros como Itaim Bibi, Pinheiros, Vila Mariana, Paraíso, Moema, Morumbi, Penha e Jabaquara.

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Com a regressão para a fase vermelha do Plano São Paulo, que começou a valer nesta madrugada e vai até 19 de março, a fiscalização foi ampliada. O trabalho de campo é feito pela Vigilância Sanitária estadual em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), Procon-SP e agentes municipais.

Desde 1º de julho do ano passado até 28 de fevereiro, já são contabilizadas 201.197 inspeções. Também já houve 3.757 autuações, diante da constatação de aglomerações e da presença de pessoas sem máscaras.

"Nossas ações visam sobretudo à mudança de comportamento e ao respeito às normas sanitárias para proteção coletiva, e não miram a punição, embora isto possa ser realizado se a lei for descumprida. Estes bares estavam abertos após o horário permitido e mantendo o atendimento presencial. Encontramos aglomerações e dezenas de pessoas sem máscaras, então agimos para evitar que este tipo de situação se repita", explica Cristina Megid, diretora do Centro de Vigilância Sanitária estadual.

A restrição de circulação se aplica a qualquer atividade não essencial e qualquer aglomeração em espaços coletivos, como estabelecimentos comerciais, bares, baladas, restaurantes, dentro dos critérios já estabelecidos pelo Plano São Paulo. Veja como estão as restrições. Além disso, o toque de restrição diário, que continua valendo até 14 de março, foi antecipado das 23h para as 20h, valendo até as 5h da manhã.

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Os estabelecimentos estão sujeitos às fiscalizações, orientações e autuações pela Vigilância Sanitária. Além disso, os policiais farão bloqueios orientativos aos cidadãos em diferentes regiões do Estado.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirma que segue as regras do Plano São Paulo e apoia as ações conjuntas do Governo do Estado na capital.

"Agentes municipais têm apoiado ações realizadas pela Vigilância Sanitária estadual, em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública e Procon, quando há descumprimento das regras por estabelecimentos comerciais", disse.

A Prefeitura esclarece que a atribuição legal para fazer a fiscalização das definições estabelecidas pelo Decreto Estadual é da polícia, "uma vez que quem infringe determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, comete crime, de acordo com o artigo 268 do Código Penal."

A SSP acrescenta que a Polícia Militar, além das atividades regulares de policiamento preventivo e ostensivo, realiza diferentes ações relativas para evitar as aglomerações: ocupação dos espaços onde ocorrem festas clandestinas, apoio às Vigilâncias Sanitárias e agentes de fiscalização dos municípios.

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"Esse trabalho resultou em 2,7 toneladas de drogas apreendidas, 21 suspeitos presos e 327 veículos recuperados com queixas de roubo ou furto, em todo o estado de São Paulo. Mais de 26 mil pessoas foram abordadas e mais de 48 mil veículos vistoriados ao longo dessa sexta-feira e madrugada de sábado", afirmou, em nota.

Denúncia

A população também pode denunciar irregularidades a qualquer momento do dia pelo telefone 0800 771 3541 ou e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br.

O descumprimento das regras sujeita os estabelecimentos à autuações com base no Código Sanitário, que prevê multa de até R$ 290 mil. Pela falta do uso de máscara, que é obrigatória, a multa é de R$ 5.278 por estabelecimento, por cada infrator. Passageiros em espaços coletivos também podem ser multados em R$ 551,00 pelo não uso da proteção facial.

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