Em meio ao avanço da variante Ômicron, o Brasil notificou 132.254 novos casos da covid-19 nesta terça-feira, 18, o maior total em 24 horas desde o início da pandemia. O recorde anterior de novas infecções em um dia era de 18 de setembro do ano passado, quando foram notificadas 125.053. Com isso, a nova média móvel de testes positivos também atingiu um novo pico e chegou a 83.630.
O País ainda registrou 317 mortes pela covid nas últimas 24 horas, o maior total diário desde outubro do ano passado. A média móvel de óbitos na pandemia, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, é de 185, mantendo a tendência de aumento já por oito dias seguidos.
No total, o Brasil tem 621.578 mortos e 23.215.551 casos da doença. Os dados diários do País são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo federal, 21,7 milhões de pessoas se recuperaram da doença desde o início da pandemia.
São Paulo teve 117 mortes e 11.409 novos casos nas últimas 24 horas. A maior quantidade de testes positivos para o coronavírus no período veio de Minas Gerais, que notificou mais de 20 mil novas infecções e uma vítima fatal da doença. Roraima e Sergipe não resgitraram óbitos da pandemia nesta terça-feira e o Acre é o único Estado que não divulgou os dados do dia.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
O Ministério da Saúde informou que foram registrados 137.103 novos casos e mais 351 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 23.211.894 pessoas infectadas e 621.517 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.