Brasil não registrou mortes de crianças relacionadas à vacina, diz boletim da Saúde

Ministério analisou 38 óbitos suspeitos e chegou a conclusão de que não há relação com o imunizante em nenhum dos casos

28 abr 2022 - 08h22
(atualizado às 08h24)
Criança recebe vacina contra covid-19
Criança recebe vacina contra covid-19
Foto: Reuters

O Ministério da Saúde divulgou em boletim epidemiológico que o Brasil não registrou mortes de crianças e adolescentes relacionadas à vacinação de covid-19 no País. O documento, disponibilizado na terça-feira, 26, traz a análise da Pasta referente a 38 óbitos registrados como suspeitos do início da vacinação até março deste ano.

“Até o momento, não há registro de EAPV [Evento Adverso Pós-Vacinação] com desfecho óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas”, pontua o documento.

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O boletim mostra ainda que, dos 38 óbitos investigados, 23 foram classificados como eventos coincidentes ou inconsistentes, 13 não apresentaram dados suficientes e dois tiveram dados conflitantes em relação à causalidade. Um dos óbitos, por exemplo, ocorreu fora da relação temporal consistente com a vacinação, que, segundo o relatório, é de 30 dias.

Mesmo não relacionados com a imunização contra covid-19, as mortes suspeitas representam 1,32 óbitos em cada um milhão de doses aplicadas.

Dos 38 óbitos, 36 casos estiveram relacionados à vacina Pfizer e dois relacionados à CoronaVac.

Já faixa etária média dos casos suspeitos foi de 13 anos, variando entre 5 e 17 anos, e na mesma proporção de sexo.

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Fonte: Redação Terra
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