Brasil supera 3 mil mortes/dia pela 1ª vez e renova recorde

O estado de São Paulo, sozinho, é responsável por 1.021 óbitos no boletim nacional

23 mar 2021 - 18h26
(atualizado às 20h54)

O Brasil registrou mais 3.251 mortes e 82.493 casos na pandemia de covid-19, elevando os totais de vítimas e contágios a 298.676 e 12.130.019, respectivamente, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta terça-feira (23).

Número de mortes bateu novo recorde e, há quase dois meses, está acima de mil por dia
Número de mortes bateu novo recorde e, há quase dois meses, está acima de mil por dia
Foto: EPA / Ansa

Este é o maior número de vítimas em um dia contabilizado desde o início da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2, em março de 2020.

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O consórcio de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL levantou, junto às secretarias estaduais de Saúde, 3.158 mortes e 84.996 casos nas últimas 24 horas. Ao todo, os veículos de imprensa registraram 298.843 mortes e 12.136.615 infecções pelo novo coronavírus.

O estado de São Paulo, sozinho, é responsável por 1.021 óbitos no boletim nacional. O território registrou hoje o maior número diário desde o ano passado e acumulou 68.623 mortes, desconsiderando a subnotificação.

Entre os estados com mais pessoas que perderam a vida estão Rio de Janeiro (35.331), que também tem a maior taxa de letalidade do país (5,6%), seguido por Minas Gerais (22.123) e Rio Grande do Sul (17.499).

Já em relação aos casos diários, São Paulo continua também a ser o que tem mais contágios em números totais, com 2.332.043, seguido por Minas Gerais (1.040.198), Paraná (807.157), Rio Grande do Sul (801.499) e Bahia (774.491).

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As médias móveis de casos e óbitos nos últimos sete dias continuam subindo e chegaram a 76.545 e 2.436, respectivamente, patamares recordes na emergência sanitária. A taxa de letalidade está em 2,5%, enquanto que a incidência foi para 5.772,2 para cada 100 mil habitantes.

Considerado o epicentro da pandemia em todo o mundo, o Brasil é o segundo país com mais mortes e casos em números absolutos, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Os tristes números são registrados no primeiro dia da gestão do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que tomou posse em cerimônia fechada no Palácio do Planalto.

No dia mais letal da pandemia no País, o presidente Jair Bolsonaro vai discursar em rede nacional de rádio e televisão às 20h30 (horário local). De acordo com relatos, a ideia é tratar de ações do governo federal no combate à pandemia.

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Em meio ao colapso no sistema de saúde pública, o País vacinou até agora um total de 17.004.266 pessoas, sendo que 12.682.191 receberam a primeira dose e 4.322.075 as duas.

Com informações da Ansa e do Estadão Conteúdo

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