Brasil supera metade da população com vacinação completa

Dados do consórcio de imprensa apontam que 106,8 milhões de pessoas já receberam duas doses ou dose única de imunizantes anticovid

20 out 2021 - 12h42
(atualizado às 13h27)
Profissional de saúde aplica vacina contra covid-19
13/08/2021 REUTERS/Sarah Meyssonnier
Profissional de saúde aplica vacina contra covid-19 13/08/2021 REUTERS/Sarah Meyssonnier
Foto: Reuters

O Brasil superou nesta quarta-feira (20) a marca de 50% da população com esquema vacinal completo contra a covid-19. Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa apontam que um total de 106.874.272 pessoas, ou 50,1% dos habitantes do País, receberam duas doses ou dose única de imunizantes anticovid.

Conforme o balanço, a quantidade de vacinados com ao menos uma dose é de 152.325.559, o equivalente a 71,41% do total, o que faz o Brasil superar países como Estados Unidos e Alemanha entre aqueles com algum tipo de proteção.

Publicidade

Desde o início de setembro, segundo mostrou o Estadão, o País vive um novo momento da campanha de vacinação contra a covid-19, com predomínio da aplicação de segundas doses. Com isso, o índice saltou de 30% para 40% e, posteriormente, de 40% para 50% em intervalos de menos de um mês.

Ao mesmo tempo, o Brasil atingiu no último dia 8 a marca de 600 mil mortes pela covid - mais gente do que as populações de sete capitais do País, como Florianópolis e Vitória. Com o avanço da vacinação e a queda de infectados, cresce nos hospitais e nas ruas a sensação de que o pior foi superado. Especialistas, porém, destacam que a crise sanitária pode ter reviravoltas e seus efeitos são duradouros.

Nesta terça-feira (19), a média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 351, com leve aumento em relação ao registrado no dia anterior (322). No total, o Brasil tem 603.902 mortos e 21.664.543 casos da doença, a segunda nação com mais registros de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos.

Publicidade

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se