O Brasil registrou nesta sexta-feira 1.800 novos óbitos em decorrência da covid-19, a segunda maior marca diária desde o início da pandemia, e atingiu um total de 262.770 vítimas fatais da doença, segundo o Ministério da Saúde.
O número desta sexta supera o da véspera, quando foram verificadas 1.699 mortes - até então segunda maior cifra para um único dia -, e fica abaixo somente dos 1.910 óbitos contabilizados na última quarta-feira.
Com isso, a média móvel de 14 dias das notificações de mortes por covid-19 no Brasil bate novo recorde, saltando para 1.290, conforme os dados do governo.
Passando por seu pior momento na epidemia, com uma nova onda de contaminações, óbitos e sistemas de saúde sobrecarregados, o Brasil também contabilizou nesta sexta 75.495 novos casos de coronavírus, o que eleva o total de infecções no país a 10.869.227.
A marca também é a segunda maior para um só dia desde o início da pandemia, ficando abaixo apenas da registrada em 7 de janeiro, de 87.843 contaminações.
Números do consórcio de veículos de imprensa
A quantidade de mortes por covid-19 no Brasil ficou acima de 1.700 pelo quarto dia consecutivo, atingindo 1.760 vítimas nesta sexta-feira, 5, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. A sequência fez o País ter novamente recorde na média móvel diária de óbitos levando em consideração dados dos últimos sete dias: 1.423. Isso significa que 9.960 pessoas morreram em decorrência da doença na última semana.
O total de mortes provocadas pelo novo coronavírus chegou a 262.948, segundo dados coletados pelo consórcio junto às secretarias estaduais de Saúde. O consórcio, que é formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, computou 370 óbitos em São Paulo, 172 em Minas e 167 no Rio Grande do Sul, Estados que lideram as estatísticas absolutas.
O Brasil é o segundo país com maior número de óbitos por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu a situação da covid-19 no Brasil, agravada pelo avanço da nova variante inicialmente detectada em Manaus, como muito preocupante. O principal especialista em emergências da entidade, Mike Ryan, afirmou nesta sexta-feira que "não é hora de o Brasil ou qualquer outro lugar relaxar".
Estado brasileiro mais afetado pela doença em números absolutos, São Paulo atingiu as marcas de 2.093.924 casos e 61.064 mortes.
O secretário de Saúde paulista, Jean Gorinchteyn, comparou a situação da pandemia a uma guerra. "Nós estamos na maior crise pandêmica do nosso país, com grande número de mortos por dia. Isso é inadmissível, nós temos que conter a velocidade de expansão da pandemia no nosso meio", disse ele em entrevista coletiva.
Conforme os números do Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus, com 908.869 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, somando 33.607 mortes.
O Brasil ainda possui, segundo o governo, 9.671.410 pessoas recuperadas da covid-19 e 935.047 pacientes em acompanhamento.
Com informações da Ansa e do Estadão Conteúdo