O Brasil registrou mais 943 mortes por covid-19 no último período de 24 horas, elevando o número de total de vítimas para 636.017 desde o início da pandemia, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta quinta-feira (10).
O boletim contabiliza também 27.119.500 casos desde o início da pandemia de covid-19, com um acréscimo de 164.066 contágios em um dia. Com os dados, as médias móveis de óbitos e infecções estão em 859 e 146.854, respectivamente. A taxa de letalidade da doença permanece em 2,3%.
Apesar de o número de óbitos estar aumentando nos últimos dias, ele ainda segue em patamares inferiores em relação ao pico da pandemia, quando o Brasil registrou mais de 3 mil mortes por dia. Isso se dá devido ao avanço da vacinação e à aparente menor letalidade da variante Ômicron.
UTIs -
Segundo mapeamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nove unidades da federação e 15 capitais ultrapassaram o patamar de 80% de leitos de terapia intensiva para covid-19 ocupados no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz destacam a persistência de taxas de ocupação de leitos de UTI em níveis críticos nos estados e capitais do Nordeste e Centro-Oeste e no Espírito Santo. Já Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo parecem seguir na tendência de queda do indicador, avaliam.
As nove unidades da federação que apresentam pior situação são Tocantins (81%), Piauí (87%), Rio Grande do Norte (89%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (87%), Mato Grosso do Sul (92%), Mato Grosso (81%), Goiás (80%) e Distrito Federal (99%).
Consórcio de Imprensa
O Brasil registrou 922 novas mortes pela covid-19 nesta quinta-feira, 10. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 874, praticamente idêntica à registrada nesta quarta-feira, 9, de 873. Os números continuam altos e mostram a piora da pandemia com a chegada da variante Ômicron do coronavírus, que causou uma explosão de casos.
No início de janeiro, o Brasil estava com a média móvel de mortes abaixo de 100. Agora, ela volta para um patamar superior a 800, o que não ocorria há 5 meses. Os números absolutos de mortos em 24 horas voltam a ficar abaixo de mil depois de dois dias consecutivos acima desta marca. Na sexta-feira passada, dia 4, o Brasil também registrou mais de mil óbitos.
Nesta quinta, o número de novas infecções notificadas foi de 165.359 e a média móvel de casos, de 146.540. No total, o Brasil tem 636.111 mortos e 27.125.512 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 23.101.660 pessoas estão recuperadas.
Desde a chegada da variante Ômicron no Brasil, o número de contaminações bateu recorde no início deste ano com números superiores aos dos piores momentos da pandemia no País. E depois dessa quantidade enorme de infectados, mesmo com muitas pessoas tendo dificuldade para se testar, o número de internações e mortes voltou a subir e a gerar números absolutos altos.
*Com informações do Estadão Conteúdo.