Brasil vai hoje buscar doses da vacina de Oxford na Índia

Missão parte nesta quinta-feira do Recife com destino a Mumbai e deve retornar no próximo sábado, com chegada no Galeão, no Rio. Anvisa analisa liberação para uso no próximo domingo

14 jan 2021 - 05h10
(atualizado às 16h02)

Uma missão coordenada pelo Ministério da Saúde vai até a Índia para buscar dois milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo consórcio da farmacêutica britânica AstraZeneca e da Universidade de Oxford. O lote foi fabricado pelo laboratório indiano Serum.

Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração
05/12/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração 05/12/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

A missão sai nesta quinta-feira, 14, em um avião que parte da cidade do Recife e fará uma viagem de 15 horas de duração até a cidade indiana de Mumbai. A aeronave deve retornar ao Brasil no sábado, 16. A chegada será no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

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Segundo o Ministério da Saúde, os documentos de importação já estão prontos. O procedimento compreenderá apenas a chegada ao país e o carregamento das doses. A carga está estimada em 15 toneladas.

A distribuição da vacina, contudo, só poderá ocorrer após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar a autorização em caráter emergencial. O órgão avalia o pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que firmou parceria com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford.

A Anvisa informou que a reunião para tomada da decisão sobre a concessão ou não da autorização em caráter emergencial está prevista para este domingo, 17. A agência também decidirá sobre a solicitação feita pelo Instituto Butantã.

Caso a Anvisa dê a autorização, a previsão do Ministério da Saúde é que em até cinco dias as vacinas sejam distribuídas aos Estados. Além das duas milhões de doses da vacina da AstraZeneca, o governo informou que estariam disponíveis também, caso a Anvisa permita, mais seis milhões de doses da vacina Coronavac, do Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac./AGÊNCIA BRASIL

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