A candidata Ad5-nCoV foi desenvolvida pela empresa de biotecnologia CanSino Biologics, em parceria com a Academia de Ciências Militares do país, e já passou pelas duas primeiras fases de estudos clínicos, que comprovaram sua segurança e a capacidade de estimular a produção de anticorpos.
A terceira etapa, que avalia a eficácia da imunização, começou em junho e deve durar até um ano. A vacina usa um adenovírus - causador do resfriado - atenuado para levar o gene que codifica a proteína spike, a qual é utilizada pelo Sars-CoV-2 para atacar células humanas.
Concedida em 11 de agosto, a patente foi anunciada nesta segunda-feira (17) pela Administração Nacional de Propriedade Intelectual e abre caminho para uma eventual produção em massa caso a terceira fase de testes em humanos apresente resultados positivos.
A vacina da CanSino também está sendo testada no Canadá, e há negociações para levá-la a outros países, como Arábia Saudita, Brasil, Chile e Rússia, segundo a empresa.