O risco de que consumidores contraiam o coronavírus de produtos da cadeia de alimentos congelados é "muito baixo", disse nesta quarta-feira (25) uma autoridade sênior da China, após o país ampliar as inspeções de produtos importados e irritar parceiros comerciais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também já havia dito que o risco de infecção por covid-19 por meio de alimentos congelados é baixo.
A triagem realizada pela China com esses produtos, que incluem congelados e outros itens perecíveis que precisam ser mantidos resfriados, desacelerou o comércio.
"O risco de consumidores contraírem o coronavírus por meio do contato geral com produtos da cadeia de alimentos congelados e suas embalagens externas é muito baixo", disse Li Ning, vice-diretor do Centro Nacional de Avaliação de Risco de Segurança Alimentar da China, citando medidas tomadas pelas autoridades para evitar a transmissão do vírus por produtos.
As avaliações dos produtos congelados indicaram uma taxa de detecção de 0,48/10.000, segundo autoridades locais.
Mas Li afirmou em entrevista coletiva que o risco de infecção ainda existe e que entre os mais expostos estão os "manuseadores, que entram em contato repetidamente com as embalagens externas de alimentos congelados importados em um ambiente particular".