A cidade de São Paulo agora soma ao menos 12 casos da variante Delta do novo coronavírus, comunicou a Prefeitura nesta quarta-feira, 21. Em parceria com o Instituto Butantan, a pasta identificou quatro novas ocorrências da cepa na capital.
A Delta preocupa por ser considerada mais transmissível em relação a outras variantes e por ter feito os casos de covid-19 escalarem rapidamente em parte da Europa, nos Estados Unidos e na Índia, país onde, em outubro de 2020, foi identificada pela primeira vez. Ela é classificada como "variante de preocupação" pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo nota oficial da Prefeitura, entre as amostras identificadas nesta quarta, duas foram coletadas na zona leste, uma na zona sul e outra na região central de São Paulo. Os casos são investigados por Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da rede municipal. "Todos os pacientes diagnosticados estão em acompanhamento por equipes da Secretaria Municipal da Saúde", informou a pasta.
O primeiro caso da Delta na capital paulista foi confirmado no dia 5 deste mês, na zona leste da capital. Desde então, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou já haver transmissão comunitária da cepa na cidade.
O monitoramento das variantes em São Paulo é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 600 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, do Governo do Estado, onde é realizado o sequenciamento genético.
A Prefeitura também firmou parceria com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade de São Paulo.
Até terça-feira, 20, um total 122 casos da variante Delta haviam sido identificados e notificados no Brasil, informou o Ministério da Saúde. Entre eles, cinco óbitos foram confirmados para a variante de preocupação, sendo um no Estado do Maranhão e quatro no Paraná.