O Comitê Olímpico Internacional anunciou que 72 casos de covid-19 foram registrados entre 2.586 pessoas testadas que entraram na China entre 4 a 22 de janeiro para participar da Olimpíada de Inverno de Pequim. Nenhum caso envolveu atletas ou membros de comissão técnica dos países.
Preparativos finais estão ocorrendo para os Jogos de Inverno em meio a um aumento global nos casos da variante Ômicron. A Olimpíada de Inverno está programada para acontecer entre 4 a 20 de fevereiro dentro de uma bolha que separa o público de todos os envolvidos na competição. "Todos os positivos foram isolados e os seus contatos foram localizados", indicou o comitê no comunicado.
Dos casos confirmados, 39 foram registrados em testes no aeroporto e 33 dentro da bolha, disseram os organizadores. Participantes da bolha são submetidos a testes diários. Foram 336.421 testes de PCR realizados de 4 a 22 de janeiro. Todos os participantes dos Jogos precisam de dois resultados de teste PCR negativos dentro de 96 horas de sua partida para a China.
Na semana passada, os organizadores disseram que os ingressos para as Olimpíadas não serão vendidos ao público devido à covid-19. De acordo com os organizadores, as entradas disponíveis serão distribuídas pelas autoridades de Pequim a grupos específicos, que terão de cumprir rígidos protocolos sanitários. O comitê não indicou quem poderá receber os bilhetes, mas os ingressos serão dados apenas para "espectadores locais". Neste domingo, o governo de Pequim introduziu mais medidas para conter a covid-19 depois de registrar nove casos de transmissão local no dia anterior.
Com a recordista Jaqueline Mourão, o Brasil terá 11 atletas na Olimpíada de Inverno. Esta será a nona participação brasileira em Jogos de Inverno, iniciada em Albertville-1992. Até hoje, 35 atletas brasileiros, de oito esportes, já participaram da competição. O recorde do país foi em Sochi-2014, com 13 atletas em sete modalidade.