São cerca de mil caixas transportando um milhão de máscaras descartáveis, cerca de 2.250 óculos de proteção e parte (1 milhão) dos 5 milhões de kits de testes rápidos para o novo coronavírus comprados pela companhia. A previsão é que o avião aterrisse no Brasil no final da tarde desta quinta-feira.
"A Vale já opera na China há quase 50 anos e tem uma capilaridade logística muito grande. Rapidamente conseguimos botar de pé uma operação de guerra para ajudar o País contra o coronavírus", disse ao Broadcast/Estadão o diretor-executivo de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Vale, Luiz Eduardo Osorio.
A Vale fretou 14 aviões, dos quais 12 cargueiros, exclusivamente para trazer 600 toneladas de insumos médicos da China para ajuda humanitária ao País. O primeiro deles pousou no dia 30 de março.
Ao todo serão 15,8 milhões de unidades de EPIs: 11 milhões de máscaras cirúrgicas, 2,5 milhões de máscaras do tipo N95, 2 milhões de aventais, mais de 4 mil óculos e em torno de 200 mil luvas de látex. Os equipamentos serão doados pela companhia e distribuídos Brasil afora pelo governo federal.
A China é a principal fornecedora global de equipamentos de segurança hospitalar e tem enviado itens a uma série de países para o combate à Covid-19. Nas últimas semanas um mal estar diplomático entre o Brasil e o país asiático acabou tomando conta do noticiário, diante de ataques em redes sociais feitos pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro.