CPI aprova requerimento para prisão coercitiva de lobista

Marconny Faria é apontado como intermediador da Precisa Medicamentos para a venda de vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde

2 set 2021 - 13h48
(atualizado às 14h03)

Após a confirmação de que não será possível recolher o depoimento de Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria nesta quinta-feira (2), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou requerimentos de sua "prisão coercitiva", além do pedido de apreensão de seu passaporte por 30 dias. Faria é apontado como intermediador da Precisa Medicamentos para a venda de vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde.

CPI da Covid realiza reunião administrativa após adiamento de depoimento de diretora da VTCLog.
CPI da Covid realiza reunião administrativa após adiamento de depoimento de diretora da VTCLog.
Foto: Pedro França/Agência Senado / Estadão Conteúdo

Marconny deveria ter se apresentado hoje para prestar seu depoimento no Senado, no entanto, mesmo que seus advogados tenham comparecido à CPI, Marconny não pode ser encontrado pelo colegiado. Pela manhã, mesmo que ele não estivesse sendo localizado, Aziz garantia que o plano era recolher seu depoimento de hoje. De acordo com o parlamentar, a polícia legislativa já estava no "encalço" de Faria.

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Mesmo com a promessa, a CPI manteve o plano B de recolher o depoimento do ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho, que já está presente no Senado.

Pelos requerimentos aprovados hoje, será expedido ofício ao Ministério Público Federal para conhecimento dos fatos e adoção das providências cabíveis e, segundo Aziz, tudo será encaminhado à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia.

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