Crivella planeja abrir comércios no Rio a partir de sexta

Prefeito do Rio havia dito mais cedo que seria fundamental manter as medidas de isolamento da população pelos próximos 15 dias

25 mar 2020 - 17h05
(atualizado às 17h22)

Um dia após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defender o fim do "confinamento em massa" e retomada de atividades suspensas em função do novo coronavírus, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos) afirmou via redes sociais que a partir desta sexta-feira (27) dará início à reabertura gradual do comércio da cidade.

"Estamos atualizando algumas medidas já tomadas. A partir de sexta (27), começaremos a abrir, aos poucos, alguns comércios, como lojas de material de construção e lojas de conveniência (postos de gasolina). Mas vamos conscientizar a população de que não poderá haver aglomeração", afirmou em sua conta no Twitter.

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O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse que começará a abrir alguns comércios no Rio a partir de sexta
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse que começará a abrir alguns comércios no Rio a partir de sexta
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil / Estadão Conteúdo

Mais cedo, em entrevista coletiva online, Crivella havia dito que seria fundamental manter as medidas de isolamento da população ao menos pelos próximos 15 dias para evitar a propagação do coronavírus. Ele avalia que dentro desse período, se mantida a quarentena, será possível "retormar as normalidades" no Rio.

Em um discurso dúbio, o prefeito carioca apela à população que fique em casa, mas já começa a flexibilizar medidas que Inicialmente foram anunciadas por tempo indeterminado. Ao mesmo tempo em que diz que manterá o fechamento obrigatório do comércio, iniciado ontem, e a suspensão das aulas, inicia o relaxamento dessa proibição para alguns estabelecimentos, e diz interpretar o pronunciamento do presidente Bolsonaro como "mensagem de otimismo do presidente" para a retomada da economia.

A prefeitura do Rio tenta negociar com Bolsonaro o adiamento de prazos para o pagamento de dívidas com o governo federal, em especial o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa, segundo informou o jornal O Globo. O Estado questionou a Prefeitura do Rio sobre o andamento das negociações, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

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