O navio MSC Preziosa retornou ao Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 5, com 33 casos de covid. Há oito casos da doença entre os passageiros e 25 entre os tripulantes. A viagem iniciou no domingo, 2, e tinha programada a duração de sete noites no Nordeste.
Em viagem anterior, o transatlântico já havia registrado 28 casos de covid entre passageiros e tripulantes, que desembarcaram no último dia 2 no Porto do Rio de Janeiro.
Os cinco navios que estão na costa brasileira já somam 222 casos de covid, segundo balanço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicado na última terça-feira, 4.
Além do MSC Preziosa, os outros dois navios ainda em operação, Costa Fascinosa e MSC Seaside, possuem cinco e 25 casos de covid entre passageiros, respectivamente. Entre os tripulantes dos três navios, há 184 casos. As embarcações estão no nível 3 de cenário epidemiológico, entre os quatro níveis de avaliação, de acordo com a portaria 2.928 publicada pelo Ministério da Saúde.
MSC Seaside está em direção ao Porto de Santos (SP), com previsão de chegada para nesta quinta-feira, 6. Costa Fascinosa está navegando e não realizará novos embarques.
As duas embarcações que chegaram ao nível máximo do cenário epidemiológico, o nível 4, MSC Splendida e Costa Diadema, não possuem mais passageiros a bordo e estão em quarentena na área de fundeio do Porto de Santos.
Suspensão das operações de navios cruzeiros
Segundo a Agência, desde o início da temporada, no dia 01 de novembro de 2021 até segunda-feira, 3, foram confirmados 829 casos de covid entre tripulantes e passageiros das cinco embarcações que operam no País.
Em apenas 9 dias, entre os dias 26 de dezembro e 3 de janeiro, os casos de covid nos navios cresceram 25 vezes em relação aos 55 dias iniciais da temporada. O aumento do número de casos da doença motivou a agência a recomendar a suspensão da atual temporada no dia 2.
A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA Brasil) anunciou nesta segunda-feira, 3, a suspensão voluntária e imediata das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro de 2022, com o objetivo de alinhar as interpretações e aplicações de protocolos de saúde e segurança com as autoridades do governo federal, Anvisa, Estados e municípios.