O ator Ingo Rademacher, de 50 anos, decidiu processar a rede de televisão americana ABC depois de ser demitido da novela General Hospital, ao se recusar a ser vacinado contra a covid-19.
O ator argumentou que a recusa em se vacinar foi motivada por suas crenças religiosas. Ele alegou que tem o direito à "integridade física", assim como à "privacidade informativa".
De acordo com a queixa apresentada hoje no Tribunal Superior de Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos, a rede de televisão não aceitou as argumentações do ator, que agora busca responsabilizar a ABC por discriminação.
A novela General Hospital está no ar desde 1963 é um dos programas mais populares da TV americana. A atração é exibida pela rede ABC, que faz parte do conglomerado Disney. E a Disney decidiu exigir imunização de quem trabalhar sem máscara em suas produções para proteger seus funcionários e também evitar prejuízos financeiros trazidos por paralisações por contágio.
Rademacher, que estava no elenco da novela há 25 anos, saiu do elenco em novembro por se recusar a se vacinar. "Fico ao lado de quem luta pela liberdade médica", disse na ocasião, praticamente ecoando Bolsonaro. Ele também fez postagens consideradas transfóbicas no Twitter, logo após a demissão.
A opção por não se vacinar, na verdade, é um ataque à saúde e a liberdade dos próximos, pois impede o fim mais rápido da pandemia. Graças a não vacinados, a covid-19 continua desenvolvendo mutações, e em breve pode voltar a atacar quem se imunizou.