O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta quarta-feira que não aceitou o pedido de demissão do secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson Oliveira, e destacou ao lado dele que a equipe que entrou junta vai sair junta.
"Vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do Ministério da Saúde", disse Mandetta, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto ao lado de Wanderson e do secretário-executivo do ministério, João Gabbardo. "Por isso, eu fiz questão de vir aqui nessa coletiva de hoje".
Segundo Mandetta, que está ameaçado de demissão pelo presidente Jair Bolsonaro, a entrevista desta quarta-feira é mais uma "rotina" para o ministério, que tem feito boletins presenciais sobre a atuação da pasta no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
O ministro disse que, no período, os boletins têm sido apresentados por ele, Wanderson e Gabbardo, e que hoje não seria diferente. Mandetta classificou como "ruído" uma carta que Wanderson enviou a pessoas próximas mais cedo em que dizia que iria deixar o posto do ministério.