O número diário de mortes pelo coronavírus na Espanha caiu de 567 para 523 nesta quarta-feira, informou o Ministério da Saúde, enquanto o país realiza testes que poderiam permitir a redução de restrições mais rigorosas.
Com o número total de mortes somando 18.579, a Espanha continua sendo um dos países mais afetados do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Itália. Mas há evidências crescentes de que o governo está conseguindo reduzir a curva de mortes e infecções.
O número oficial de casos aumentou para 177.633 nesta quarta-feira, ante os 172.541 no dia anterior, informou o ministério.
O primeiro-ministro do país, Pedro Sánchez, disse que esforços estão sendo feitos para acelerar os testes a fim de controlar melhor a propagação da doença e criar uma estratégia para emergir de uma quarentena que mantém a maioria dos espanhóis confinados em suas casas desde meados de março. O afrouxamento das restrições começou nesta semana, pois algumas empresas não essenciais foram autorizadas a retomar o trabalho.
"Um grupo de instituições está se esforçando para aumentar o número de testes. O número de testes feitos na Espanha está aumentando", declarou Sánchez a um Parlamento quase vazio. "A Espanha já é um dos países que realizam mais testes diários. Mais de 20 mil, e estamos aumentando o número", completou.
Para que as restrições de quarentena sejam suspensas, as autoridades dizem que os testes precisam ser ampliados para encontrar portadores do vírus que possam ter sintomas leves ou inexistentes.
O governo espanhol informou na semana passada que realizaria testes rápidos em massa, com 60 mil pessoas escolhidas aleatoriamente para serem examinadas ao longo de três semanas com intuito de avaliar a propagação do vírus. Governos divulgaram esses testes como uma maneira de determinar se as pessoas desenvolveram imunidade por meio da exposição ao novo coronavírus.
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