Estudo italiano aponta que 3ª dose evita casos graves em 95%

Relatória mostra que mortalidade é 27 vezes maior em não vacinados do que naqueles que receberam a dose de reforço

5 fev 2022 - 12h28
(atualizado às 13h12)

A dose de reforço da vacina contra a covid-19 eleva a proteção de formas graves da doença para 95% e de contágio para 67% em comparação com o desenvolvimento da infecção em pessoas não vacinadas.

Vacinação em São Paulo contra a covid-19
Vacinação em São Paulo contra a covid-19
Foto: Denny Cesare / Estadão

A informação foi divulgada neste sábado (5) pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) em seu "Relatório ampliado sobre vigilância, impacto das infecções e eficácia da vacina".

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De acordo com o estudo, a eficácia da vacina é de 90% nos imunizados com ciclo completo (2 doses) por menos de 90 dias; 91% naqueles que tomaram as duas doses de 91 a 120 dias; e 85% naqueles que receberam o fármaco a mais de 120 dias.

O ISS explica ainda que a mortalidade é 27 vezes maior em não vacinados do que naqueles que receberam a dose de reforço da vacina anti-covid.

O relatório mostra também que, mais uma vez, a doença afeta mais os não vacinados do que aqueles que receberam a terceira dose, tendo em vista que a taxa de internações em enfermarias comuns é 10 vezes maior e o índice de hospitalizações em terapia intensiva é 27 vezes maior.

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