EUA compram 100 mi de doses de vacina da Pfizer/BioNTech

Acordo custou quase US$ 2 bi e prevê nova compra de 500 mi doses

22 jul 2020 - 11h47
(atualizado às 12h12)

O governo dos Estados Unidos comprou 100 milhões de doses da vacina candidata contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech. Segundo nota das empresas divulgada nesta quarta-feira (22), a negociação ficou no valor de US$ 1,95 bilhão para o recebimento do primeiro lote e o governo também pode ampliar a comprar para 500 milhões de unidades no caso de sucesso da vacina e da aprovação dos órgãos competentes.

EUA compram 100 milhões de doses de vacina da Pfizer/BioNTech
EUA compram 100 milhões de doses de vacina da Pfizer/BioNTech
Foto: Arnd Wiegmann / Reuters

O anúncio foi feito dois dias após o Reino Unido também ter encomendado 30 milhões de doses da imunização.

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Ainda conforme nota divulgada pela Pfizer, as duas empresas têm capacidade para produzir cerca de 100 milhões de doses neste ano e, potencialmente, mais de 1,3 bilhão de doses até o fim de 2021, conforme os resultados da última fase de testes.

A BNT 162 é uma das mais avançadas candidatas a imunizar contra a covid-19 e já está nas fases 2 e 3, que estão sendo realizadas de maneira conjunta para agilizar os resultados, pois ela foi considerada segura para os humanos na primeira fase de testes.

A vacina candidata usa parte do mRNA do vírus para provocar a imunização, em um método parecido usado por outra candidata bastante avançada, a desenvolvida pela empresa norte-americana Moderna e o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID).

Ontem, o governo brasileiro anunciou que a BNT 162 também será testada no país, assim como ocorre com a ChAdOx1 nCoV-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, e com a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac Biotech.

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