EUA entram na semana mais difícil e triste da pandemia

5 abr 2020 - 12h41
(atualizado às 14h02)
Funcionários levando corpo de vítima do coronavírus no Wyckoff Heights Medical Center no Brooklyn, Nova York.
02/04/2020
REUTERS/Brendan Mcdermid
Funcionários levando corpo de vítima do coronavírus no Wyckoff Heights Medical Center no Brooklyn, Nova York. 02/04/2020 REUTERS/Brendan Mcdermid
Foto: Reuters

Os Estados Unidos entram em uma das semanas mais críticas até agora na crise do coronavírus, com o número de mortos explodindo em Nova York, Michigan e Louisiana e alguns governadores pedindo uma determinação nacional para ficar em casa.

Nova York é o Estado mais atingido, com mais de 40% de todas as mortes nos EUA e quase 115.000 casos registrados até sábado.

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Corpos das vítimas da Covid-19, doença respiratória semelhante à gripe, causada pelo coronavírus, foram empilhados em sacos laranjas brilhantes dentro de um necrotério improvisado do lado de fora do Wyckoff Heights Medical Center, no Brooklyn, de acordo com fotos fornecidas à Reuters.

O cirurgião-geral dos EUA Jerome Adams alertou na Fox News neste domingo que tempos difíceis estão por vir, mas "há uma luz no fim do túnel se todos fizerem sua parte pelos próximos 30 dias".

"Essa será a semana mais difícil e mais triste da vida da maioria dos americanos, francamente. Esse será o nosso momento Pearl Harbor, o momento 11 de Setembro, mas não será localizado", disse ele. "Isso vai acontecer em todo o país. E eu quero que os EUA entendam isso."

Lugares como Pensilvânia, Colorado e Washington DC estão começando a ver mortes crescentes. A força-tarefa de coronavírus da Casa Branca alertou que não é hora de ir ao supermercado ou a outros locais públicos.

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