O governador do Rio, Wilson Witzel, já havia liberado parcialmente a abertura do comércio do Estado a partir do dia 5, com medidas que coincidiam com algumas determinações do prefeito da capital carioca, Marcelo Crivella, logo no início do mês. Mas as decisões foram parar na justiça, que as avalizou na terça-feira (9). Na quarta e nesta quinta, o movimento pelas ruas da cidade do Rio já deixou claro que boa parte da população abandonou a prevenção ao coronavírus.
Em vários bairros, as pessoas saíram de casa para circular, ‘bater perna’, como se diz popularmente. Em Madureira, na zona norte, onde a incidência da covid-19 é alta, a quantidade de pedestres caminhando para um lado e outro passou a ser intensa. Muitos deles sem uso da máscara.
Em bairros da zona sul, como Copacabana e Ipanema, o cenário não foi diferente. Na zona oeste, Campo Grande, recordista de mortes pela doença na cidade, parecia nessa quarta (10) um dia normal, com pessoas se acotovelando nas principais ruas do bairro.
Em vários locais da cidade, o fechamento do comércio já não vinha sendo respeitado nos últimos dias e isso se verificava em alguns estabelecimentos de produtos não essenciais, como lojas de roupa, por exemplo.
Por enquanto, as praias do Rio só estão liberadas para esportes aquáticos individuais. Banhistas e os que gostam de caminhar na areia ainda estão legalmente impedidos do lazer.