Governo chama farmacêuticas para tratar de 'kit intubação'

Medicamentos estão escassos na maior parte do País

22 mar 2021 - 10h20
(atualizado às 10h24)

O governo federal informou nesta segunda-feira, que fará reuniões com as empresas farmacêuticas para tentar estratégicas que melhorem a situação do fornecimento de medicamentos para intubação, hoje escassos na maior parte do país.

Profissional de saúde cuida de paciente com Covid-19 no Hospital São Paulo
17/03/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Profissional de saúde cuida de paciente com Covid-19 no Hospital São Paulo 17/03/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Em nota conjunta assinada pelos ministérios da Saúde e das Comunicações, o governo informa que foram feitas reuniões neste final de semana para avaliar os estoques de cada Estado e traçadas estratégias para tentar evitar o desabastecimento.

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Entre elas, a requisição de estoques excedentes da indústria que já não tiverem com entrega prevista em contratos anteriores, aquisições internacionais via Organização Panamericana de Saúde (Opas), e pregões eletrônicos nacionais com a participação dos Estados.

Na semana passada, o Fórum de Governadores, em carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro, informou que na maior parte dos Estados alguns medicamentos vitais para intubação, como neurobloqueadores, sedativos e relaxantes musculares, tinham estoques para no máximo 20 dias.

Grupos de hospitais privados e planos de saúde revelaram que no setor privado a situação é ainda mais crítica, já que as requisições do ministério teriam dificultado a compra dos medicamentos.

Na nota, o governo se diz "atento e preocupado" com o avanço dos casos de covid-19 no país e que "trabalha incansavelmente" para garantir assistência aos Estados e municípios.

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Ao mesmo tempo, afirma que a aquisição dos medicamentos do chamado "kit intubação" são responsabilidades dos governos estaduais e dos municipais, apesar de o Ministério da Saúde ter feito requisições diretas às empresas.

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