O Secretário de Esportes do Governo de São Paulo, Aildo Ferreira, anunciou a retomada de esportes sem contato físico direto (treinamentos e competições) nas regiões que estejam na fase amarela do Plano São Paulo, criado pelo Centro de Contingência do novo coronavírus. A novidade foi revelada em um podcast publicado na noite de terça-feira pelo governo estadual. Modalidades como vôlei, tênis, hipismo e natação estão liberadas.
O basquete também poderá realizar treinamentos, seguindo o protocolo apresentado pelo Novo Basquete Brasil (NBB), mas apenas nas cidades que estão na fase amarela. Nesse caso o problema é o contato físico. Todas as atividades com autorização para retorno de treinamentos e competições deverão ocorrer sem a presença de público.
Modalidades com contato direto como artes marciais, handebol, rúgbi e outros precisam contar com protocolo específico aprovado pelo Centro de Contingência do Governo do Estado, visando aprovações de medidas específicas de testagem da covid-19, distanciamento social e higienização.
"A Secretaria de Esportes tem se reunido constantemente com federações e instituições esportivas no intuito de intermediar a elaboração de protocolos, interagindo diariamente com o Centro de Contingência. Com foco total na saúde e na preservação da vida, temos trabalhado diariamente para essa retomada gradual", disse Aildo Ferreira, salientando a integração total com as atualizações semanais do Plano São Paulo.
O Plano São Paulo regulamenta o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e a retomada de atividades econômicas nos 645 municípios paulistas, divididos em 17 regiões de saúde. As fases de cada região são determinadas por critérios técnicos e científicos como casos confirmados da contaminação por covid-19, óbitos e capacidade de atendimento hospitalar a casos graves da doença.
A secretária ainda não apresentou um plano para a retomada, apenas deu sinal verde para essas modalidades começarem a voltar gradativamente, o que também não significa baixar totalmente a guarda em relação à doença, que ainda atinge o Brasil.