Governo federal comprará 46 milhões de doses da CoronaVac

Caso a eficiência seja comprovada, imunização entra no PNI

20 out 2020 - 17h05
(atualizado às 17h18)

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (20) que o governo federal irá editar uma Medida Provisória (MP) para a compra de 46 milhões de doses da vacina candidata contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

Enfermeira aplica potencial vacina da chinesa Sinovac contra Covid-19 em voluntária, em São Paulo
30/07/2020
REUTERS/Amanda Perobelli
Enfermeira aplica potencial vacina da chinesa Sinovac contra Covid-19 em voluntária, em São Paulo 30/07/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Em reunião com os governadores, o ministro Eduardo Pazuello informou que será editada uma nova MP para disponibilizar um crédito de cerca de R$ 1,9 bilhão. Com isso, se a eficácia da vacina - que está sendo testada no Brasil - ficar comprovada, ela será incluída no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

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O anúncio vem após a pressão do governo de São Paulo para a inclusão da CoronaVac nos planos do governo federal. Isso porque, no dia 15, o Ministério da Saúde divulgou um cronograma de vacinação a partir de abril do ano que vem apenas considerando o uso da ChAdOx1 nCoV-19, imunização desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca e que também está sendo testada no Brasil.

A quantidade de doses reservadas é a mesma que o estado de São Paulo irá comprar da CoronaVac.

Antes do anúncio desta terça, o Brasil já tinha comprado 100 milhões de doses com a AstraZeneca e 40 milhões de doses através da iniciativa da Organização Mundial da Saúde, chamada de Covax Facility. A ação visa financiar as nove vacinas mais avançadas do mundo no momento e fazer também a distribuição entre os países mais pobres do mundo. .

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