O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira que a compra da vacina contra covid-19 da farmacêutica Pfizer deve ocorrer à medida que os ensaios clínicos apontarem "total eficácia e segurança" dos insumos e após o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Dirigentes do ministério receberam nesta terça executivos da Pfizer, em uma das ações do órgão para tentar "garantir, o quanto antes, uma vacina segura, eficaz, em qualidade e quantidade para a população brasileira", de acordo com nota da pasta.
"O objetivo é conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório. A aquisição dos imunizantes deve ocorrer à medida em que os ensaios clínicos apontarem a total eficácia e segurança dos insumos e o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) for realizado", informou o ministério.
Na semana passada, após a farmacêutica norte-americana e a empresa alemã BioNTech terem anunciado que o imunizante apresentou eficácia de pelo menos 90% em seus testes, o ministério afirmou que todas as vacinas com estudos avançados no mundo estavam sendo analisadas para possível aquisição.
Até o momento, o governo do presidente Jair Bolsonaro vinha apostando principalmente na vacina desenvolvimento pela Universidade de Oxford em parceira com o laboratório AstraZeneca.