RIO - Um curto-circuito provocou um princípio de incêndio no recém-inaugurado hospital de campanha do Maracanã, na manhã deste sábado (9). O problema foi controlado por uma equipe de brigadistas e não houve dano na estrutura ou a equipamentos da unidade, que começa a receber os primeiros pacientes nesta noite.
O Hospital de Campanha do Maracanã foi vistoriado nesta sexta-feira pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, em sua primeira visita à cidade chefe da pasta. Ele esteve acompanhado do governador do estado, Wilson Witzel, e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella.
A unidade foi construída em 38 dias e tem por objetivo receber casos graves de covid-19.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a partir da noite deste sábado 170 leitos estarão disponíveis no hospital do Maracanã, sendo 50 de Unidades de Tratamento Intensiva (UTI) e 120 de enfermaria, de um total de 400 planejados, que serão entregues na sexta-feira.
O Rio é o segundo Estado em número de casos e mortes pelo novo coronavírus, com 1.503 mortes e 15.741 doentes confirmados. O sistema de saúde já sofre com a alta ocupação e há pacientes na fila para atendimento em UTIs.