Diversos veículos da imprensa internacional repercutiram nesta terça-feira, 7, a afirmação dada pelo presidente Jair Bolsonaro de que ele contraiu o novo coronavírus. Os jornais enfatizaram que, desde o início da pandemia no País, a postura do presidente foi de minimizar a doença.
O New York Times noticiou o fato na principal página de seu site, ressaltando que o presidente passou meses negando a gravidade da pandemia. O jornal relembrou que o presidente do Brasil descumpriu reiteradamente as recomendações de saúde, como evitar aglomerações e fazer uso de máscara.
O Washington Post também destacou o fato em sua principal página digital, e reforçou que até agora o presidente se colocou como cético da doença, destoando da postura de outras lideranças mundiais. O Post relembrou que o presidente chamou a doença de "gripezinha" e chegou a anunciar que faria um grande churrasco, o que provocaria aglomeração em meio à escalada de mortes no País.
A Bloomberg, que também noticiou o fato, mencionou ainda que o presidente se reuniu com apoiadores sem fazer uso de máscara.
A notícia também repercutiu no El País, da Espanha.
A imagem de Bolsonaro ocupou também a principal página digital do jornal francês Le Monde, que destacou que o presidente teve agenda com diversos ministros de Estado na última semana.
O portal Euronews, que também enfatizou a atitude do presidente de minimizar a pandemia, citou também declarações do mandatário de que tinha "histórico de atleta", e que portanto a doença não passaria de uma "gripezinha" para ele.
O The Guardian foi na mesma linha, e relembrou que o presidente tratou reiteradamente a doença como algo trivial.
Também o Corriere Della Sera anunciou o fato, reforçando a postura do presidente de minimizar a pandemia e contrariar recomendações de saúde.