Itália recebe primeiras doses de vacina da Moderna

Carregamento com 47 mil unidades chegou em Roma nesta terça

12 jan 2021 - 09h29
(atualizado às 09h43)

A Itália recebeu nesta terça-feira (12) o primeiro carregamento de doses da vacina anti-Covid do laboratório americano Moderna, que foi aprovada para uso emergencial na União Europeia na semana passada.

Vacina anti-Covid da Moderna foi aprovada pela União Europeia
Vacina anti-Covid da Moderna foi aprovada pela União Europeia
Foto: EPA / Ansa

A carga com 47 mil unidades do imunizante chegou ao Instituto Superior da Saúde (ISS), em Roma, por volta de meio-dia (horário local) e será distribuída para os governos regionais, que são os responsáveis pela campanha de vacinação.

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O carregamento havia partido da Bélgica e foi escoltado durante todo o caminho, primeiro por seguranças particulares e, após cruzar a fronteira italiana, pela Arma dos Carabineiros. A Itália tem direito a 21,536 milhões de doses da vacina da Moderna por meio de um contrato firmado pela Comissão Europeia.

O imunizante tem eficácia de 94,1% e usa a inovadora tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), sequência genética sintética que codifica a proteína spike, espécie de "casca de espinhos" utilizada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para atacar as células humanas.

Ao entrar no organismo, esse mRNA instrui as células a produzirem a proteína, que será reconhecida como agente invasor pelo sistema imunológico e combatida com anticorpos que, mais tarde, servirão para enfrentar uma eventual infecção pelo novo coronavírus.

Em uma conferência sobre saúde, o diretor médico da Moderna, Tal Zaks, disse que a vacina deve garantir proteção contra a Covid-19 por pelo menos um ano.

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Vacinação - A campanha de vacinação na Itália começou em 27 de dezembro, com o imunizante da Biontech e da Pfizer. Desde então, 718.797 pessoas foram vacinadas, segundo o último balanço do governo, o que equivale a pouco mais de 1% da população.

O maior contingente é formado por trabalhadores da saúde (569.554), seguido por "funcionários não sanitários" (100.088) e hóspedes de asilos e clínicas para idosos (49.155). .

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